*Policiais da 31ª DP prende organização criminosa que aplicava golpes em todo o país.*
Falsos religiosos que prometiam “curas” para roubar idosos foram presos pela PCDF após aplicar golpes em idosos de Planaltina.
O grupo criminoso formado por oito homens faturou, pelo menos, R$ 1 milhão com os golpes. Segundo as investigações conduzidas pela Polícia Civil do DF, os acusados agiam na capital e em outros estados do país
Em uma mega operação, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu cinco pessoas acusadas de se passarem por religiosos para aplicar golpes em idosos. O grupo criminoso viajava por todo o país, inclusive na capital, oferecendo falsas “curas” e subtraindo os cartões e senhas das vítimas, segundo revelaram as investigações conduzidas pela 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina).
Estima-se que oito pessoas integravam a organização. Os criminosos se dividiam em dois grupos (quatro em cada) e saíam em carros separados percorrendo estabelecimentos comerciais. Os acusados foram presos nessa terça-feira (17/8), em Itaberaba (BA), onde residem, quando se deslocavam para Salvador, a 300km de distância, para praticar mais crimes.
A investigação, coordenada pelo delegado Bruno Oliveira, durou cerca de seis meses. No decorrer da apuração, a polícia concluiu que, além de outros estados do Brasil, os criminosos viajavam para cidades de Planaltina e São Sebastião, no DF, para fazer novas vítimas.
Como agiam
Nos comércios, um dos integrantes da organização descia do carro, um Gol, enquanto os outros ficavam dentro do veículo. O homem, então, abordava a vítima e se apresentava como um religioso, oferecendo curas, alegando “ver os problemas no espírito”.
Aproveitando-se da vulnerabilidade dos idosos, o criminoso subtraia os cartões e senhas, obtendo valores de contas bancárias e empréstimos. Na conta dos acusados, havia mais de R$ 1 milhão, dinheiro oriundo dos golpes. Um dos presos, inclusive, é proprietário de uma concessionária.
Os detidos responderão pelo crime de organização criminosa, estelionato e furto mediante fraude.
Via: Correio Braziliense
Aguardem mais informações.