O último envolvido no assalto a uma mansão do Lago Sul foi preso, nesta terça-feira (19/7), pela Polícia Civil do Distrito Federal. Junto a outros dois comparsas, o homem, 25 anos, invadiu a residência, na QL 22, rendeu moradores e funcionários e roubou inúmeros aparelhos eletrônicos, além de obrigar as vítimas a transferirem R$ 10 mil por meio de um aplicativo bancário.
O crime ocorreu em 9 de maio em plena luz do dia, por volta de 13h30. Com uma arma de airsoft, os assaltantes renderam uma família e levaram o carro e mais de 30 objetos, incluindo relógios e óculos de marca. Em uma ação rápida, eles fizeram um “limpa” e levaram dois notebooks, uma lente de máquina, dois tablets, sete óculos de marca, um oPad, três relógios, uma caixa de som, além de carteiras, roupas, boné e uma mala.
Nesta terça-feira (19/7), policiais civis da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) prenderam o terceiro suspeito no Sol Nascente. Ao longo das investigações, os outros dois acusados do crime, de 26 e 30 anos, também foram detidos, sendo um em flagrante e o outro em Formosa(GO).
Assalto
Na casa, os assaltantes obrigaram a família a transferir R$ 10 mil por meio do PIX. Após o roubo, os suspeitos fugiram em um Pálio vermelho, de propriedade deles. O carro foi visto por policiais militares cerca de duas horas depois do roubo, na QI 17. Durante a perseguição ao veículo, os PMs deram ordem de parada, mas sem sucesso. Os suspeitos desceram do carro e fugiram a pé para uma área de mata.
No automóvel, os PMs encontraram os objetos roubados, que foram restituídos às vítimas. “Paralelamente, um dos assaltantes, que dirigia em alta velocidade com o veículo subtraído da vítima, colidiu contra um Gol, que era conduzido por um senhor de 80 anos”, explicou o delegado à frente do caso, Renato Fayão.
Após o acidente, o criminoso também fugiu. Mas horas depois, militares da Aeronáutica entraram em contato com a 10ª DP informando que um homem em atitude suspeita teria sido encontrado perto de uma área militar. Aos militares, o rapaz alegou que teve uma “pane seca” no carro e chegou a pedir ajuda. Ao ver a viatura, ele passou a simular embriaguez e fornecer diversos nomes.
Os policiais civis foram até o local e identificaram o jovem. O Ministério Público do DF (MPDFT) denunciou os criminosos pelos crimes de roubo e extorsão e receptação. Caso condenados, os réus podem pegar até 35 anos de prisão.