A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Itaú Unibanco acertaram a renovação de patrocínio para a seleção brasileira até 2026. A entidade tem acordo com a empresa desde 2008.
O valor será de cerca de R$ 300 milhões pelo contrato, cerca de R$ 75 milhões por ano.
A negociação foi rápida porque a CBF aceitou o argumento do banco de que, nos dois últimos anos, por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, houve poucas ações de marketing envolvendo a seleção, mas a empresa manteve os pagamentos.
A renovação acontece dias depois de o CEO da Itausa, Alfredo Setúbal, holding que detém participação acionária expressiva no instituição bancária, ter anunciado interrupção em investimentos por pelo menos um ano.
Pelo novo acordo, o Itaú Unibanco vai também patrocinador da eSeleção, a equipe de esportes da CBF, e o e-Brasileirão, o campeonato nacional da categoria.
A holding também vai realizar ações com a seleção feminina adulta. No próximo ano, vai acontecer a Copa do Mundo da categoria, na Austrália e Nova Zelândia.
Na equipe principal masculina, a empresa garante a manutenção de sua marca em exposição nos uniformes de treino e de viagens dos jogadores, além de outras ações de marketing envolvendo a equipe em ano de Mundial, que acontece entre novembro e dezembro no Qatar.
“A renovação do patrocínio nos traz a confiança de que estamos no caminho certo para dar mais transparência e modernizar o futebol brasileiro. O novo acordo nos deixa orgulhosos e revela também o prestígio da nossa seleção, que em novembro estará na disputa pela conquista do hexacampeonato e, em 2023, estará na Austrália em busca de mais um título para o futebol feminino”, disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em declaração enviada pela assessoria da entidade.