Justiça do DF converte em preventiva as prisões dos três autores da chacina familiar

A Justiça do DF converteu em preventiva as prisões de Fabrício Silva Canhedo, Gideon Batista de Menezes e Horácio Carlos Ferreira Barbosa, acusados de ocultação de cadáver, extorsão mediante sequestro e associação criminosa. Os três são acusados de ter participar da execução de seis pessoas da mesma família. Até agora, 10 pessoas dessa família estão desaparecidas. Sete corpos foram encontrados.

A decisão é da juíza substituta do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC). A sentença saiu após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (19).

Durante a audiência, a justiça acatou o pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e decretou a prisão preventiva dos acusados. O objetivo da justiça é salvaguardar a ordem pública e proteger as investigações policiais.

Na sentença, a justiça apontou ainda a gravidade extrema dos delitos, afirmou que os crimes não se restringiram ao Distrito Federal, mas também a Goiás e Minas Gerais, e revelou ainda a folha de antecedentes criminais de um dos acusados, Gideon, que possui diversas condenações definitivas.

“Trata-se de fato extremamente grave, praticados contra diversas pessoas de uma mesma família. A descrição é que o crime foi motivado por dinheiro, seis corpos foram encontrados carbonizados e os acusados agiram de forma associada”, disse a magistrada.

Para a juíza, a concessão de liberdade provisória ou a aplicação de medidas cautelares não são recomendáveis diante da gravidade concreta do caso. O inquérito será encaminhado para a Vara Criminal do Itapoã, onde tramitará o processo.

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