Os hidrantes do Túnel de Taguatinga começaram a ser instalados. Parte integrante do sistema de combate a incêndios, esse importante componente estará presente ao longo de toda a passagem subterrânea, tanto no lado norte quanto no sul. O complexo viário terá um total de 32 deles. Até o momento, 16 já foram acomodados no trecho que vai da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até a altura da Avenida Comercial.
Existem pelo menos quatro tipos diferentes de hidrantes, variações que levam em conta as características do local que será atendido. O modelo usado no Túnel de Taguatinga está sendo instalado na parede. E é composto por uma caixa de aço munida de duas mangueiras, cada uma com 15 m de comprimento. Ao lado do conjunto, dois registros liberam um fluxo de água em alta pressão.
“As mangueiras podem ser usadas individualmente ou encaixadas uma na outra, para aumentar o alcance”, explica o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pelas obras do Túnel de Taguatinga. “Teremos caixas instaladas a cada 60 m para conseguirmos abranger toda a extensão da passagem subterrânea – 16 delas atenderão a pista sul, sentido Ceilândia-Plano Piloto, e 16 ficarão na pista norte”.
A tubulação que abastecerá os registros dos hidrantes também já começou a ser instalada. São mais de 1.500 m de dutos vermelhos feitos de aço galvanizado, rede que está ligada a dois reservatórios localizados na sala de comando do Túnel de Taguatinga. Cada um dos tanques tem capacidade para 50 mil litros de água.
Além dos hidrantes, o Túnel de Taguatinga terá, ainda, sete saídas de emergência equipadas com portas corta fogo. A boa qualidade do ar na passagem será garantida por 52 ventiladores, cada um com 1,3 m de diâmetro. A potência dos equipamentos será controlada de forma automatizada, por sensores de fumaça.