Nesta terça-feira (14/3), o Museu do Catetinho reabre para o público após passar 72 dias fechado para manutenção. De acordo com a Secretaria de Cultura, o espaço foi fechado em razão da queda de uma árvore que destruiu a Casa do Zelador, edificação histórica que não era tombada.
A reabertura será apenas do Palácio de Tábuas e do Anexo, onde fica a cozinha, projetados por Oscar Niemeyer. O público não terá acesso à parte recreativa, junto ao curso de água, onde há necessidade de podas para garantir a segurança das pessoas. O museu encontra-se na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, com um trecho de Mata de Galeria preservado.
Nesta terça, 53 alunos da Escola Internacional de Curitiba chegam a Brasília acompanhados de dez responsáveis para fazer uma visita de estudos no local, trabalho que uma empresa de São Paulo oferece a escolas particulares. Na semana que vem, serão retomados os trabalhos de educação patrimonial previstos no Projeto Territórios Culturais — parceria da Secec com a Secretaria de Educação. Já há 35 escolas agendadas até meados de 2023.
A iniciativa de estado prevê visitas também a locais como Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga, Conjunto Cultural Três Poderes, Memorial dos Povos Indígenas e Cine Brasília.
A liberação do restante da área do Catetinho depende do corte de árvores isoladas, o que ocorre segundo trâmite regulado por decreto distrital (nº 39.469/2018), numa operação do órgão Brasília Ambiental, autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Devido às especificidades e fragilidades das edificações do Museu do Catetinho, bem como as características que envolvem a APA, toda movimentação de manutenção e intervenção no local exige o trabalho conjunto de órgãos distritais (Novacap, Ibram, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil) e federais (Iphan).
*Com informações da Secretaria de Cultura