A Justiça do DF condenou Jeferson Barbosa dos Santos, de 25 anos, a 30 anos de prisão por matar mãe e filha a facadas, em um córrego no Sol Nascente, no DF. O crime aconteceu no dia 9 de dezembro de 2021. Os corpos delas foram encontrados enterrados perto da casa em que residiam, depois 11 dias de buscas.
Após matar as mulheres, ele escondeu os corpos dela na mata. No dia do crime, Shirlene Cristina Silva Batista, de 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, saíram de casa para tomar banho em um córrego perto de onde moram e não foram mais vistas. Shirlene estava grávida de quatro meses.
A sentença judicial condenou Jeferson por duplo homicídio duplamente qualificado e dupla ocultação de cadáver.
À época, familiares registraram o desaparecimento das duas mulheres; mãe e filha foram procuradas por dias seguidos por equipes de bombeiros e policiais. Uma força-tarefa foi montada para auxiliar as buscas. Objetos pessoais das mulheres foram encontrados próximo à residência delas.
A polícia também cogitou a possibilidade de ambas terem ido embora do Distrito Federal para o estado do Maranhão, onde tinham parentes. Porém, a família das vítimas não acreditou nesta hipótese da polícia, porque as vítimas deixaram celulares, documentos em casa, e não levaram dinheiro.
Enquanto as buscas eram realizadas, a 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) e 19ª DP (P Norte) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investigavam o caso, até chegarem a identidade do autor do crime, Jeferson Barbosa dos Santos.
Segundo o delegado-chefe da 19ª DP, Thiago Peralva, meses após o crime, Jefferson resolveu se entregar à polícia porque ficou com medo de morrer após ver a foto dele amplamente divulgada pela imprensa como procurado, acusado pelos assassinatos. Ele foi detido na casa de familiares no interior da Bahia, na cidade de Eduardo Magalhães.
Ainda segundo o delegado, em um primeiro momento, durante o depoimento, Jefferson negou ter cometido o crime. “Ele confirmou que estava no local, no dia e horário do crime. Que estava no córrego, desceu na cachoeira, mas diz que foi para fumar um cigarro de maconha e depois foi embora”.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Shirlene foi golpeada por 37 vezes facadas. Após matar a mulher, Jefferson assassinou a adolescente. A pena de 30 anos será cumprida em regime fechado.