O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), e a Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRcor/Decor), cumpriram, nesta quarta-feira (4/10), quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e na sede do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev). Esta é a segunda fase da Operação “Imprevidentes”, por suspeita de irregularidades no órgão.
Segundo o MPDFT, a ação apura irregularidades no chamamento para o credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras. No decorrer das investigações, surgiram suspeitas da participação de outros indivíduos no crime de lavagem de dinheiro.
As buscas realizadas têm como objetivo a consolidação das provas para conclusão do inquérito. Além disso, o MPDFT e a PCDF visam comprovar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso, a eventual identificação de outros envolvidos e a apreensão de bens e valores para ressarcimento dos cofres públicos.
Nesta operação ficou determinada, também, a suspensão de exercício da função pública e de proibição de acesso ou frequência às dependências da Iprev a um dos servidores públicos envolvidos.
As investigações apontam que, para ocultar valores obtidos de forma ilícita, contas de pessoas jurídicas vinculadas aos novos investigados são utilizadas para realizar movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus envolvidos na primeira fase da Operação “Imprevidentes”, deflagrada em fevereiro deste ano.
Os suspeitos são investigados pela possível prática de associação criminosa e crimes de lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, a pena pode chgar a 13 anos de prisão.
Com informações do MPDFT.