PCDF realiza operação contra fraudes no concurso público da Polícia Penal do DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) com apoio da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PCPE), deflagrou, na manhã desta terça-feira (5/12), a 2ª fase da Operação Reação em Cadeia, que apura a ocorrência de fraudes no concurso público da Polícia Penal do Distrito Federal.

Ao todo, foram expedidos novos 12 mandados de busca e apreensão para cumprimento no Estado de Pernambuco. As ações visam recolher documentos, aparelhos de telefonia celular e outras provas de novos suspeitos.

A ação, que contou com a participação de dezenas de policiais civis do DF e de Pernambuco, é um desdobramento das análises das provas que foram arrecadadas na deflagração da primeira fase da operação, em março de 2023.

 

Segundo a PCDF, as diligências tiveram início durante o andamento do concurso, a partir de informações repassadas pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), à Polícia Civil do DF. Os levantamentos realizados indicavam que alguns candidatos teriam burlado a isonomia do concurso e se beneficiado indevidamente para a aprovação no certame.

 

A operação é mais uma da série de investigações realizadas, desde o ano de 2015, pela PCDF, que apura fraudes na aprovação de candidatos em concursos públicos.

 

“É importante destacar que nas Operações Panoptes e Magister, deflagradas pela PCDF, foram identificadas , em suas várias fases, fraudes nos concursos públicos do Superior Tribunal de Justiça (STJ); do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF); da Secretaria de Educação do DF (SEEDF); da Secretaria de Saúde do DF (SSDF); da Agência Nacional de Transportes Aquaviários(Antaq) e do Ministério Público da União (MPU)”, ressalta o diretor do Decor, delegado Leonardo de Castro.

 

De acordo com a Draco/Decor, mais de 70 pessoas já foram indiciadas no decorrer das investigações, dentre elas estão os membros dessa organização criminosa, responsáveis pelas fraudes, além de pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.

Caso seja comprovada a fraude, os envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude a certame de interesse público, organização criminosa e falsificação de documento público, com penas que, somadas, chegam a 15 anos de prisão.

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