A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15a DP, deflagrou na madrugada desta terça-feira (07/05) a Operação Compra Ilícita e prendeu em flagrante uma mulher, de 28 anos, pelo crime de estelionato, em sua modalidade tentada.
De acordo com a PCDF, a investigação revelou que a mulher, que atuava como estagiária em órgãos do Governo Federal, aproveitava-se do descuido de suas colegas de trabalho para subtrair ou fotografar seus cartões de crédito. Em posse dos dados das vítimas, ela realizava compras em lojas físicas da Asa Norte e em sites da internet.
As vítimas, que trabalhavam no mesmo setor que a autora, começaram a desconfiar quando perceberam que seus cartões de crédito haviam sido usados nos mesmos estabelecimentos comerciais, principalmente em lojas de roupas femininas.
Ao monitorar suas redes sociais, as vítimas identificaram que a autora estava postando fotos usando peças de roupas das mesmas marcas que haviam sido compradas com seus cartões. Diante disso, elas procuraram a 15a DP para denunciar o crime.
Com base nas informações das vítimas, a PCDF intensificou a investigação e monitorou a atividade da autora. Na madrugada de ontem, uma das vítimas recebeu uma notificação de tentativa de compra em seu cartão de crédito, no valor de R$ 946,14, em uma loja de roupas fitness online.
Imediatamente, a vítima acionou a equipe da 15a DP, que deflagrou a Operação Compra Ilícita e prendeu a mulher em flagrante em seu local de trabalho.
“Durante o interrogatório, a autora confessou o crime e revelou que utilizava o mesmo modus operandi para subtrair os dados de outras colegas. Em seu celular, os policiais encontraram fotos de diversos cartões de crédito”, conta o delegado-chefe da 15a DP, João Ataliba Neto.
Com a autorização da autora, a equipe da 15a DP se dirigiu à sua residência e apreendeu diversas peças de roupa que haviam sido compradas com os cartões das vítimas.
A autora foi presa em flagrante pelo crime de estelionato, em sua modalidade tentada, e foi liberada após o pagamento de fiança, estipulada em R$ 1,4 mil.
Apesar da prisão em flagrante, a autora ainda responde por outros crimes de estelionato praticados contra as colegas de trabalho. Por cada compra ilícita realizada, a envolvida poderá ser condenada a pena de um a cinco anos de reclusão, disse Ataliba