Policiais militares prenderam, na tarde desta quarta-feira (18/9), dois homens em flagrante por atear fogo em uma área de mata na marginal da BR-020, próximo ao Ribeirão Sobradinho
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a área incendiada estava sendo preparada para uma possível invasão. Com os suspeitos, os policiais encontraram dois facões, um isqueiro, um celular e um veículo
Os dois foram levados para a Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema). Provocar incêndio em mata ou floresta é crime ambiental definido no artigo 41 da Lei de Crimes Ambientais, com previsão de pena de reclusão de dois a quatro anos.
Já causar incêndio expondo a vida, integridade física ou patrimônio de outro a perigo sujeita o infrator a reclusão de três a seis anos (artigo 250 do Código Penal), com pena acrescida de um terço se o incêndio for lavoura, pastagem, mata ou floresta.
Prisão
Mais cedo, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem, de 50 anos, acusado de colocar fogo em lavouras e área de proteção ambiental no Lago Oeste.
O incêndio ocorreu em 12 de agosto deste ano, quando uma queimada iniciada pelo suspeito se alastrou por áreas de proteção ambiental (APA do Cafuringa e APA do Planalto Central), atingindo cerca de 10 propriedades e gerando nove ocorrências policiais. Durante as investigações da operação, denominada Curupira, foi apurado que o suspeito teria ameaçado servidores do Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com um facão enquanto tentavam conter o fogo.
Na sexta-feira (13), agentes da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) prenderam outro homem, suspeito de incendiar vegetação no Recanto das Emas. Ontem (17), mais um suspeito, 19, foi detido pela Polícia Militar (PMDF), dessa vez, por atear fogo, com gasolina, na vegetação do Parque Burle Marx, entre o Noroeste a Asa Norte. Ele foi encaminhado à Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema), da Polícia Civil (PCDF), que iniciou investigação