O Ministério Público apresentou nesta segunda-feira (19/9) uma ação civil pública pedindo a reparação de danos pela morte da menina Raquel Antunes da Silva, 11, no Sambódromo do Rio de Janeiro, no dia 20 de abril, na abertura do Carnaval deste ano.
A ação pede que o município do Rio de Janeiro, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), a Liga RJ (Liga Independente do Grupo A) e a escola de samba Em Cima da Hora paguem R$ 5 milhões aos fundos estadual e municipal de crianças e adolescentes.
Pede também que seja realizado estudo técnico de evacuação de pessoas e carros alegóricos no momento da dispersão e que as ligas apresentem, com dez dias de antecedência, plano de ação e segurança exigido pelo Corpo de Bombeiros para o funcionamento dos carros alegóricos
O MP diz ainda que é preciso a contratação de seguranças para a dispersão.
Raquel sofreu um acidente na dispersão do Sambódromo, no final da noite dos desfiles de abertura do Carnaval. Ela subiu em um carro alegórico da escola Em Cima da Hora para tirar fotos e, sem perceber que a criança estava lá, o motorista deu partida no veículo, causando o acidente.
A criança teve as pernas prensadas entre o carro alegórico e um poste. Raquel chegou a ser internada em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiu.