Após pedido da PCDF, TJDFT afasta da função pública policial penal suspeito de envolvimento com organização criminosa

Na manhã desta sexta-feira (16), a pedido da Polícia Civil do Distrito Federal, o Juiz da Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Brazlândia afastou provisoriamente da função pública um policial penal do Distrito Federal suspeito de fornecer dados pessoais de um policial civil do Distrito Federal à liderança de uma organização criminosa.

 

O afastamento é por 90 dias e nesse período o policial penal não pode acessar as dependências e sistemas do sistema prisional do Distrito Federal. Esse policial penal também é suspeito de tentar beneficiar um dos líderes da organização criminosa, flexibilizando o cumprimento da sua prisão preventiva. Também na manhã desta sexta (16) foi cumprido mandado de busca na casa do policial penal afastado, localizada no Jardins Mangueiral, em Brasília/DF.

 

A Polícia Penal do DF participou da diligência. Por determinação judicial, a PCDF recolheu as armas de fogo, carteira funcional e distintivo do policial penal. As investigações do caso ficaram a cargo da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), que contou com o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária– Seape. AORCRIM Aorganização criminosa foi desarticulada em 18 de setembro de 2023, na chamada Operação Coiote, da PCDF, por intermédio da 18ª DP.

As apurações apontaram que a organização criminosa estava voltada à destruição de veículos para recebimento de indenização de seguro. Ao longo da investigação, foram detectados 12 acidentes forjados no Distrito Federal, ocorridos entre 2015 e 2022, com a destruição de 25 veículos. Umdosacidentes simulados ocorreu em Brazlândia. Entre os integrantes da organização criminosa havia um policial militar licenciado, um policial militar da ativa e uma advogada.

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