Trezentos cilindros de EPS (poliestireno expandido ou isopor) estão sendo colocados em meio à estrutura para concretagem da rampa de acesso do BRT ao boulevard do Túnel de Taguatinga. Os blocos do material, com 80 cm de diâmetro cada, servem para dar menos peso e mais agilidade à construção da estrutura de concreto erguida em um dos lados da passagem subterrânea, próximo à Avenida Samdu.
O uso do EPS é comum em obras de grande dimensão e tem sido praticado em países da Europa, como Portugal, como substituto dos aterros convencionais na cabeceira de pontes e viadutos, oferecendo, entre as vantagens, além de maior segurança, as reduções de custos e prazos.
Além disso, o material não contamina o meio ambiente nem libera qualquer tipo de substância tóxica, mantendo a estabilidade com a variação da temperatura sem interferir na secagem do concreto armado. “É uma forma moderna de deixar a estrutura viária mais leve sem comprometer a sua segurança, agilizando o tempo da construção, reduzindo custos e garantindo a durabilidade da obra”, resume o engenheiro José Alfredo Aguiar, um dos responsáveis pela construção do Túnel de Taguatinga.