O pequi, fruto tradicional do cerrado brasileiro tem a colheita que vai de setembro a novembro, mas pelo clima propício, não raro há safras fora de época. O pequiseiro começa a produzir aos quatro anos e continua dando frutos por muito mais tempo. Rico em vitaminas A, C e E, fibras e gorduras saudáveis, o pequi é bom para a imunidade, para a visão, para a pele e ajuda muito a diminuir o nível de colesterol ruim.
Além disso, pesquisas recentes mostraram a importância do fruto na diminuição dos radicais livres que ajudam a formar doenças crônicas e inflamatórias.
No Mato Grosso do Sul, a receita mais cotidiana com o pequi é o arroz. A dica para aproveitar esse prato típico é refogar, antes de mais nada, o pequi, alho, cebola e sal a gosto no azeite. Depois, é só cozinhar o arroz como de costume.
Suerdi Ribeiro da Silva, cozinheira do assentamento Dom Tomás de Balduíno, em Formosa em Góias, conta como o fruto é valorizado em seu estado. “Nem todo mundo gosta de pequi, mas a gente que é de Goiás, ama”, conta.
O pequi é conhecido também como um alimento preventivo por diminuir o risco de câncer. Não só a polpa, mas a castanha do pequi produz um óleo que pode ser usado no tratamento de doenças respiratórias além da produção de cosméticos como cremes hidratantes e sabonetes. As folhas do pequiseiro, aproveitadas em chás, ajudam a limpar e a desintoxicar o fígado.
In natura ou cozido, o pequi pode ser utilizado em qualquer tipo de preparo tanto doces como salgados.
Por Rádio Brasil de Fato