A Polícia Civil prendeu um grupo suspeito de furtar motos e vendê-las como se fossem recuperadas de leilão, em Goiânia. O delegado Alexandre Netto Moreira informou que as investigações começaram após dois furtos de motocicletas, mas a investigações apontaram que os homens cometiam o crime há pelo menos dois anos.
“Nós descobrimos uma associação criminosa. Haviam furtadores, que furtavam as motocicletas, os adulteradores, que adulteravam os sinais identificadores, e havia um indivíduo responsável pela confecção das placas”, explicou o delegado.
Foram presos Paulo Antônio da Silva, Hugo Mendes da Silva, Wellington Pereira Alves e Caio Henrique Pereira Machado, na última quinta-feira (11), integrando a segunda fase da Operação Betrug. Apesar dos veículos serem vendidos como se fossem de leilão, o delegado informou que não é possível garantir que os compradores não sabiam da procedência.
“Esses terceiros pensavam que era de leilão, mas não podemos confirmar que são terceiros de boa-fé, porque essas motocicletas com chassi raspado o destino é sucata, então é aproveitamento de peças, elas não podiam circular”, mencionou.
A primeira fase da operação, feita pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) em maio deste ano, outros quatro homens foram detidos.
De acordo com a PC, a foto dos suspeitos foi divulgada como uma forma de identificar novas vítimas. A corporação informou que a divulgação foi feita com base na lei número 13.869/2019 e portaria número 547/2021– PC.
Com informações G1 GO
Foto: Divulgação/Polícia Civil