As árvores presentes em vias públicas podem sofrer intervenções como podas, cortes e inclusive a retirada do ambiente em que vivem. O destino que vão tomar é definido pelo laudo de um especialista, que usa critérios técnicos para decidir sobre o futuro das plantas, sempre priorizando a saúde delas.
O processo de remoção de árvores de áreas públicas é transparente, e qualquer pessoa pode solicitar informações sobre ele via Ouvidoria – basta ligar para o número 162. A Novacap reitera ainda que o foco não é cortar árvores, mas o plantio. A supressão se faz necessária quando há o seu comprometimento
De maneira geral, ao examinar a árvore de forma minuciosa, os técnicos consideram questões como a saúde geral da planta, se ela está sendo atacada por doenças ou pragas, se suas raízes estão comprometidas, ou até mesmo se ela já está morta.
“Há um total compromisso com a transparência e o respeito às normativas ambientais”, garante o presidente da Novacap, Fernando leite. “Nossa premissa é que a arborização do Distrito Federal cresça livremente, com o mínimo de interferência necessária”. Segundo o gestor, desde as simples podas às supressões completas, todas as ações são realizadas somente quando necessárias, de forma a garantir a segurança pública e o equilíbrio do ecossistema urbano.
Risco
Outro fator importante a ser observado é se a estrutura da árvore coloca a comunidade em risco. A remoção da gameleira que ficava na SGCN 704/705 da Asa Norte é um exemplo. A árvore, da espécie Ficus elastica, vinha sendo monitorada havia anos – já não apresentava sinais de vida e representava constante perigo de queda de galhos, ameaçando a segurança de pedestres e veículos que transitam pelo local. Em 27 de fevereiro deste ano, um desses galhos caiu sobre a via e por pouco não causou danos a dois veículos que transitavam na área.
realizada pelos especialistas da Novacap, ficou decidido que a supressão da árvore seria necessária. O comprometedor estado da estrutura, a característica seca dos galhos ponteiros da copa e a presença de vários galhos mortos de grosso calibre reforçaram a urgência da intervenção para evitar os riscos à segurança pública.
A árvore não foi plantada pela Novacap, explica a companhia, uma vez que não se trata de um ser nativo do Cerrado. Foi, possivelmente, colocada por alguém da população. A Novacap estuda plantar uma espécie nativa ou com características mais próximas à realidade local, que possa se adaptar bem às condições de clima, temperatura e solo da região.
Com informações da Agência Brasília