A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do trabalho investigativo da equipe da 14ª DP, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6/10), a Operação Apáte para dar cumprimento a sete mandados de prisão e seis de busca e apreensão no Distrito Federal, contra um grupo criminoso especialista em estelionato.
As buscas desta manhã têm como objetivo a consolidação e o robustecimento dos elementos probatórios já coligidos para conclusão do inquérito em andamento, visando sedimentar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso, a eventual identificação de outros envolvidos, apreensão de documentos de vítimas, além da apreensão de bens e valores para ressarcimento das vítimas.
As investigações visaram desarticular dois grupos criminosos, um deles com quatro integrantes e outro, com três, totalizando sete homens e duas mulheres especializadas em crimes de estelionatos, na modalidade popularmente conhecida como “Conto do Paco”, praticados em cidades do Distrito Federal e nos Estados de Goiás e Minas Gerais.
De acordo com as apurações, alguns dos investigados colecionam 15 inquéritos; um deles 37 e um terceiro 42 indiciamentos pelo mesmo crime, inclusive, um dos integrantes já possui 34 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Os suspeitos estão sendo investigados pela prática de crimes de estelionato (art. 171, caput do CP) e associação criminosa (art. 288, caput do CPB); e, caso condenados, podem pegar até dez anos de prisão.
As duas investigações que subsidiam a operação foram iniciadas a partir da constatação de aumento do número de casos envolvendo esse tipo de golpe:
“A Polícia Civil tem à sua disposição painéis estatísticos que mostram o aumento ou diminuição de crimes específicos, locais de maior incidência, mapas com manchas criminais e diversos recursos e, ao se constatar qualquer alteração direciona seus recursos humanos e materiais para combater qualquer aumento de um determinado delito em uma região do DF e de forma mais específica nos setores das cidades satélites”, explica o delegado da 14ª DP, William Andrade Ricardo.
Ao realizar as prisões, a equipe de investigação irá colher depoimentos das vítimas e submetê-las a reconhecimento pessoal dos investigados.
Cumpridas as formalidades legais, os presos foram recolhidos à carceragem da PCDF, onde permanecem à disposição da Justiça do DF