Homem que matou companheira grávida no DF é condenado a 47 anos de prisão

Acusado de matar a facadas a própria companheira grávida, em 14 abril de 2019, Luiz Felipe Alves de Sousa, 23 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Sobradinho a 47 anos de prisão pelo crime de feminicídio por motivo torpe, além de aborto provocado por terceiro. Na época, além de Luana da Silva, 28, o bebê que ela esperava também morreu com os golpes.

Segundo a 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), responsável pela investigação, o crime ocorreu após uma discussão do casal motivada por ciúmes. Luana ainda deixou quatro filhos órfãos. Na época, Luiz fugiu e foi encontrado e preso quase dois anos depois, em janeiro de 2021.

Relembre o caso

Em 2019, Luiz Felipe tinha relacionamento de três anos com Luana. Na noite anterior ao crime, eles brigaram em frente a uma das filhas do casal. A mulher foi atacada pelo marido por trás, quando terminava de servir almoço para as duas filhas. Uma delas era fruto do relacionamento com o suspeito.

Foram pelo menos quatro facadas, mas a fatal foi a que pegou o pescoço da mulher. Segundo familiares, havia cortes nos braços da vítima, o que indicou que ela resistiu aos golpes. Nesse momento, a filha mais velha de Luana correu para a rua gritando por ajuda. Um vizinho brigadista foi o primeiro a socorrê-la. Ele relatou que os bombeiros levaram cerca de 30 minutos para chegar ao local do crime.

A vítima ainda foi socorrida e levada ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS), tendo resistido a uma parada cardiorrespiratória. Contudo, após receber os primeiros atendimentos, morreu. Á época, ela deixa quatro filhos: a mais velha de 9 anos, uma de 8, um garoto de 7 e a primeira filha do casal, de 1 ano e 3 meses. Luana estava grávida de três meses do quinto bebê. A vítima é natural do município baiano de Bom Jesus da Lapa.

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