Cerca de 1,8 mil toneladas de gás carbônico (CO2) deixaram de entrar na atmosfera do planeta em 2023. A quantia é resultado da modernização da iluminação pública do Distrito Federal promovida pela Companhia Energética de Brasília (CEB) nos últimos anos, com a troca de equipamentos halógenos por LED.
Até o momento, o DF possui 105 mil luminárias de LED. A meta é quase triplicar a quantidade de luminárias mais modernas até 2026 e reduzir ainda mais a emissão de gás carbônico, que tem papel significativo no efeito estufa e nos desequilíbrios climáticos do planeta. Por esse motivo, o mundo inteiro trabalha para diminuir a emissão do composto químico.
Reutilização
Além da substituição dos equipamentos, a CEB adota práticas sustentáveis em todo o processo. As luminárias retiradas do parque de iluminação são testadas, e aquelas que ainda funcionam são reutilizadas, reduzindo a necessidade de fabricação de novas lâmpadas.
Por sua vez, as luminárias queimadas passam por um rigoroso processo de descontaminação antes de serem descartadas. O procedimento é importante, pois os equipamentos antigos contêm pequenas quantidades de mercúrio, que podem ser prejudiciais ao meio ambiente.
No último ano, aproximadamente 27 mil luminárias foram encaminhadas a procedimentos adequados para descontaminação, o que resultou na retirada de cerca de 483 gramas de mercúrio. Essa iniciativa é desenvolvida em parceria com empresas do estado de Goiás.
Reciclagem do alumínio
A preocupação ambiental da CEB não se limita às lâmpadas. Mais de 259,3 toneladas de alumínio provenientes das luminárias substituídas foram destinadas à reciclagem. Esse material é vendido em leilões de sucatas, contribuindo para a economia circular e prolongando a vida útil dos recursos utilizados.
A reciclagem do alumínio evita desperdícios e a geração de novos resíduos desnecessários, fortalecendo o compromisso da CEB com a sustentabilidade.
O projeto Brasília Solar é outra iniciativa da CEB para promover fontes renováveis de energia. A empresa busca expandir o uso da energia solar na capital, contribuindo ainda mais para a redução das emissões de carbono e o desenvolvimento sustentável.
Com uma capacidade de geração de 100 MW, essas usinas solares têm potencial para reduzir significativamente as emissões de dióxido de carbono. A estimativa é que a substituição de equipamentos seja responsável por evitar a liberação de 9 mil toneladas de CO2 anualmente.
Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a construção dessas usinas é importante para que o Governo do Distrito Federal (GDF) alcance suas metas progressivas. Até 2028, estima-se que 75% dos prédios públicos da capital utilizem energia sustentável, fortalecendo ainda mais o compromisso com a redução das emissões.
*Com informações da CEB Ipes