Estrutura feita de aço galvanizado começou a ser instalada no início deste mês; trilho impede que a fiação entre em contato com o solo e permite a circulação de ar
O leito de aço que vai acomodar a fiação dos ventiladores e das luminárias de emergência do Túnel de Taguatinga começou a ser instalado. O equipamento ficará alojado no vão entre as paredes da passagem e as muretas de contenção, conhecidas como new jerseys. Em pouco mais de uma semana de trabalho, cerca de 150 m da estrutura foram colocados.
Com formato semelhante a um trilho ferroviário, os leitos são feitos de chapa de aço galvanizado a fogo. A peça impede que os cabos de energia entrem em contato com o piso, o que poderia comprometer o isolamento do sistema elétrico. Além disso, sua forma vazada permite uma maior circulação de ar, evitando que o calor reduza a vida útil da fiação.
Os cabos que serão resguardados pelo leito de aço vão alimentar itens do sistema de segurança do Túnel de Taguatinga. É o caso dos 52 ventiladores que garantirão a qualidade do ar na passagem subterrânea. Cada um deles tem 1,3 m de diâmetro, com potência a ser controlada de forma automatizada.
Ventilação
“Sensores de fumaça ficarão responsáveis por aumentar a velocidade das pás de acordo com a necessidade”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras, Ricardo Terenzi. “Se houver um engarrafamento intenso ou até um incêndio dentro do túnel, a rotação aumenta o suficiente para aspirar a fumaça e lançá-la para fora da passagem”.
Também passará pelos trilhos de aço a fiação das 332 luminárias de emergência instaladas ao longo da passagem subterrânea. “As peças são resistentes a explosão, feitas de alumínio e vidro; cada uma delas é equipada com lâmpada de bulbo tipo LED de 18W de potência”, informa o engenheiro eletricista responsável pelas instalações elétricas do Túnel de Taguatinga, Renato Sales.
As luminárias serão fixadas nas placas cimentícias que revestem as paredes internas do túnel, a uma distância de 1,5 m do piso acabado. O espaçamento entre uma e outra varia de 9 a 10 m.
Com informações: Agência Brasília
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília