PCDF deflagra Operação Jogo Sujo para apurar desvio de R$ 3,5 milhões de agência bancária

A Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR) com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (PRODEP), deflagrou a Operação Jogo Sujo, visando o cumprimento de mandados de busca e apreensão e bloqueio de valores.

A investigação tem por objetivo apurar o desvio de R$ 3,5 milhões realizado por um tesoureiro de uma agência do Banco de Brasília.

A apuração teve início após comunicação realizada pelo BRB que constatou algumas irregularidades nos registros contábeis da agência.

As diligências realizadas apontaram que o servidor público, se valendo do acesso ao cofre da agência e conhecimento das operações de caixa, retirava o dinheiro e depositava em sua conta pessoal, falsificando documentos para aparentar que tudo estava em ordem na tesouraria.

Com o curso da apuração, surgiram indícios de que o servidor desviava o dinheiro para depois aplicar em jogos de apostas virtuais.

As buscas têm como objetivo a consolidação e robustecimento dos elementos de prova para reforçar os indícios já presentes no Inquérito Policial e direcionar a continuidade das investigações, além de observar o possível envolvimento de outras pessoas, incluindo servidores.

Foi determinado, também, o bloqueio de valores existentes em contas correntes e poupanças, investimentos, ativos financeiros e seguros de vida, titularizadas pelo servidor no limite de R$ 3,5 milhões.

O suspeito está sendo investigado pela possível prática dos crimes de Peculato (art. 312 do CPB) e Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613/1998).

Caso seja condenado, as penas podem chegar a 22 anos de prisão.

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