A investigação da PCDF demonstrou que o núcleo da organização criminosa era composto pela mesma família (mãe, filho e nora). A nora ainda usou o nome do irmão (motoboy) para figurar como proprietário laranja da Global Intermediações.
Para evitar serem localizados, sistematicamente mudavam de endereços e escritórios no Rio de Janeiro, trocavam de chips de celular e contatos de WhatsApp, o que deixava as vítimas perdidas.
Vítimas e prejuízos
No Distrito Federal, foram localizadas cinco vítimas, com prejuízos entre R$ 90 mil e R$ 230 mil. A investigação também localizou outras dezenas de vítimas espalhadas em diversos estados do território nacional, entre eles, PR, SC, PE, RJ, GO, AL, RS, BA.
Após efetivarem tantas vítimas e o nome da empresa ficar “queimado” em sites de reclamações, eles abandonaram o CNPJ e abriram outro para iniciar o ciclo novamente. O esquema movimentou cerca de R$ 3,5 milhões.
Todas as pessoas que foram vítimas dessa mesma empresa devem registrar ocorrência policial nos seus respectivos estados ou procurar a 9ª Delegacia de Polícia. Cada nova vítima encontrada representa adicionais de quatro a oito anos de prisão passíveis de serem imputados ao grupo.