PF e PCDF fazem operação contra “laranjas” que emprestaram contas bancárias para criminosos

Da Redação do Mais Brasília.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo (PCSP), participam, na manhã desta terça-feira (2/8), da Operação Não Seja Um Laranja deflagrada pela Polícia Federal (PF). A ação busca desarticular esquemas criminosos voltados para a prática de fraudes em contas eletrônicas.

 

Estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em 13 Estados e no Distrito Federal. O valor total de fraudes bancárias eletrônicas investigadas está estimado em, aproximadamente, R$ 18,1 milhões.

 

Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Segundo os investigadores, este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam uma infinidade de cidadãos.

 

 

A ação é resultado de uma iniciativa da Força-Tarefa Tentáculos, instituída pela Polícia Federal para a repressão a fraudes bancárias eletrônicas. O grupo atua em integração com as polícias civis e as instituições bancárias, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Operação no DF

Na manhã desta terça-feira (2/8), quatro equipes do Departamento de Polícia Especializada da PCDF, compostas por 28 policiais civis e quatro policiais federais, cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas regiões de Vicente Pires, Jardim Mangueiral, Gama e Recanto das Emas.

Os mandados foram cumpridos nas residências de investigados que participaram de fraudes bancárias realizadas em nível nacional, emprestando suas contas para o recebimento de quantia aproximada de R$ 300 mil.

De acordo com a PCDF, tal quantia foi subtraída de contas bancárias pertencentes a pessoas físicas residentes nos Estados de Minas Gerais e Recife.

Durante as buscas realizadas foram apreendidos diversos cartões bancários, documentos bancários, aparelhos celulares e computadores. A operação no DF foi coordenada pela DRCC, contando com policiais da Corf, Cord e Corpatri.

 

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