Na manhã do dia 03/04/2024, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizava patrulhamento na BR 070, na altura do Km 16, em Ceilândia (DF), quando se deparou com uma situação suspeita. Um Prisma de cor prata, ostentando adesivos de um aplicativo de transporte de passageiros, chamou a atenção dos policiais por estar em mal estado de conservação, apesar de ser um veículo relativamente novo.
Diante da suspeita, os policiais decidiram realizar uma abordagem ao veículo. Durante a abordagem, observaram que as placas de identificação estavam fora dos padrões legais, o que levantou ainda mais suspeitas. Optaram então por uma fiscalização mais minuciosa.
Após consultas aos sistemas de informação e uma identificação veicular mais detalhada, os policiais constataram que se tratava de um caso de clonagem automotiva. Ou seja, o veículo estava circulando com placas pertencentes a outro veículo similar, além de apresentar adulterações em outros sinais identificadores.
O condutor do veículo, um homem de 33 anos, foi questionado sobre a origem do carro. Ele afirmou ter adquirido o veículo em uma feira em Uberaba (MG), pelo valor de 12 mil reais, um preço muito abaixo do praticado no mercado. Segundo o condutor, o vendedor informou que o veículo estava em débito com financiamentos bancários, uma prática conhecida como “FINAN”.
Diante dos fatos, tanto o condutor quanto o veículo foram encaminhados à 15ª Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.
A PRF reforça a importância da fiscalização e combate ao crime de clonagem de veículos, visando garantir a segurança no trânsito e coibir atividades ilegais relacionadas ao mercado automotivo.