Com o fim do período intenso de seca no Distrito Federal, o projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá retoma suas atividades de plantio neste mês de outubro.
O objetivo é concluir a recuperação dos 40 hectares de áreas degradadas na parte norte da orla, iniciada em março deste ano, por meio de ações de recomposição de vegetação nativa do Cerrado em áreas estratégicas.
A nova etapa começa pelo Setor de Habitações Individuais Norte (SHIN), na QL 7-9, uma área que corresponde a 3,75 hectares, a previsão é de que cerca de 1.500 mudas de árvores sejam plantadas nessa área.
A ação, realizada pelo Instituto Espinhaço, Fundação Banco do Brasil e Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental, também se estenderá pelo Setor de Mansões e Deck Norte. As áreas do Parque Ecológico do Lago Norte e do Parque das Garças já foram beneficiadas com o plantio e estão em fase de monitoramento e manutenção.
“Essa retomada dos plantios na orla norte é fundamental para a consolidação das atividades iniciadas no começo de 2022. O Lago Paranoá atende várias dimensões importantes para a vida no Distrito Federal e as ações na orla, e suas áreas de influência, impactam diretamente na conservação do Lago Paranoá, contribuindo para que ele continue cumprindo suas funções ecológicas e ambientais”, aponta José Sarney Filho, Secretário de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal.
O compromisso do projeto com a recuperação da área também é reforçado pelo presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.
“O esforço conjunto do Governo do Distrito Federal e seus parceiros é fundamental para o sucesso desse trabalho de restabelecimento da Área de Preservação Permanente (APP), especialmente no Lago Norte, que contou com recursos de compensação florestal na ordem de R$ 1,2 milhão. Em breve, serão anunciadas novas ações complementares para fortalecer a conservação ambiental no DF”, comemora o gestor.
Além disso, a iniciativa também promove a conscientização do uso correto e seguro das APPs, Unidades de Conservação (UCs), corredores ecológicos e demais áreas de proteção ambiental, realizando ações educativas periódicas com voluntários, jovens e crianças de toda a comunidade da região.
“Tivemos um bom resultado com o plantio no Parque Ecológico do Lago Norte e no Parque das Garças, agora estamos avançando com o monitoramento e manutenção. Todas as áreas em recuperação têm suas especificidades e desafios, mas foram selecionadas de forma estratégica com base em um criterioso estudo técnico para que essa medida ambiental seja promissora para a vida do Lago Paranoá”, explica Sérgio Nésio, coordenador do projeto pelo Instituto Espinhaço.