O homem preso suspeito de participar do desaparecimento de seis pessoas da mesma família se chama Gideon Batista de Menezes, de 55 anos é amigo da família e prestava serviço para Marcos Lopes, sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 47 anos.
Gideon foi preso nesta terça-feira (17/1), por policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). O homem apresentava queimaduras pelas mãos e braços. Para a polícia, o suspeito contou que teria se queimado ao tentar atear cachorros em uma fazenda mas a versão é considerada mentirosa pelos investigadores.
O paradeiro de oito pessoas da mesma família segue incerto. Na noite de quinta-feira, Elizamar e os três filhos — Gabriel, 7 anos; o casal de gêmeos Rafael e Rafaela, 6 — saíram do salão onde a mulher trabalha, na 307 Norte, em direção a um condomínio do Paranoá. Segundo depoimento prestado pelo filho de Elizamar, a mãe iria buscar o marido, Thiago Gabriel Belchior, 30, na residência da sogra.
Sumiço
No dia em que desapareceu, na quinta passada, Elizamar saiu de casa, no Condomínio Porto Rico, por volta de 12h40, para trabalhar no salão onde é proprietária, na 307 Norte. Antes de perder o sinal, a localização do celular da empresária indicou que ela esteve no estabelecimento entre 13h30 e 21h20. Depois, chegou ao Condomínio Residencial Novo Horizonte, no Itapoã, por volta de 23h e permaneceu por 20 minutos. À polícia, uma funcionária do salão contou que Elizamar lhe ofereceu uma carona até o ponto de ônibus no fim do expediente. Por volta das 22h, a amiga avisou à cabeleireira que tinha desembarcado do coletivo e, em resposta, Elizamar disse que estava chegando ao condomínio da sogra. Cerca de 40 minutos depois, a funcionária enviou uma nova mensagem, mas sem sucesso.