As obras da pavimentação em concreto da Via Estrutural começaram, nesta segunda-feira (22), em um novo sentido. A chamada pista norte, que vai do Plano Piloto a Ceilândia, foi fechada na altura da ponte sobre o Córrego Samambaia e, ali, os operários já demarcam as faixas para iniciar a concretagem.
Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), serão 4,8 km de pista nova a ser executada nesta fase, em uma obra de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Cerca de 95 mil motoristas que passam diariamente pela Estrada Parque Ceilândia (EPCL), também chamada de Estrutural. O investimento do governo na obra é de R$ 55 milhões.
“Serão quase 5 km de pavimentação da mesma forma que foi feita no sentido Ceilândia-Plano Piloto, para igualar os dois sentidos. Começamos aqui próximo à ponte que dá acesso à Vicente Pires e terminamos lá na altura do Viaduto do Pistão Norte”, explica o fiscal da obra pelo DER , Jarbas Martins da Silva.
Para iniciar esta nova etapa da obra, o departamento desviou o trânsito na madrugada desta segunda: quem sobe rumo a Ceilândia já usa um grande trecho da pista em concreto concluída. E os motoristas que descem rumo à região central de Brasília usam apenas a marginal da Estrutural.
“Além disso, estamos criando um desvio, uma rota de saída ali na marginal, para melhorar o fluxo em direção ao Plano Piloto”, acrescenta o engenheiro civil.
A aplicação do concreto na via seguirá sendo executada no período noturno, entre 20h e 4h da manhã. A estratégia é usada pelos técnicos, tendo em vista que o frescor da madrugada favorece a qualidade técnica do concreto usado. A EPCL tem 12,6 km de extensão em cada um dos sentidos e ambos serão totalmente renovados com o pavimento rígido. Ele é mais resistente que o asfalto comum e, segundo os engenheiros, tem uma vida útil de pelo menos 20 anos, sem precisar de manutenção.
Mesmo lembrando o transtorno causado pela intervenção viária, motoristas e moradores estão curiosos com a nova estrada. “Quando terminar essa reforma, vai ficar muito bom. Até mesmo pela espessura da pista que estão fazendo”, aposta o comerciante Gilberto Guiotti, 41, dono de uma loja de comunicação visual no Vicente Pires.
“E, assim, a Estrutural estava muito esburacada, passa muito caminhão por ela. E a pista de concreto é mais resistente”, aponta.
Às voltas para tirar a carteira de habilitação, o atendente de telemarketing Jonathan Jason, 28, mora na região e diz que já pretende dirigir na nova via. “Até lá já vai estar pronta minha permissão para dirigir. Bom que já vou rodar numa estrada mais segura e mais confortável”, finaliza