Vigilante usava short com buraco para “facilitar” estupro de crianças no DF.
As vítimas deram detalhes aos investigadores. Uma delas tem paralisia cerebral. O autor é prestador de serviço no CNJ.
Um vigilante de 43 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (5/11), suspeito de estuprar ao menos duas crianças no Jardim Mangueiral, em São Sebastião. O caso é investigado pela delegacia da região administrativa, a 30ª DP. De acordo com os policiais, o autor usava um short com um furo frontal. A abertura seria intencional para “facilitar” no momento dos abusos. A vestimenta foi apreendida.
Os crimes ocorreram na casa do autor, que é casado e tem filhos. As vítimas, inclusive, eram amigas dos filhos do vigilante, que presta serviço para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O nome do suspeito não foi divulgado, para não identificar as crianças, que são vizinhas dele.
O primeiro caso chegou até as autoridades no começo deste ano. A vítima é um garoto de apenas 6 anos. À época, a criança relatou para a mãe que o pai de uma amiguinha dele, que morava na casa vizinha, abaixava o short dele e alisava os seus órgãos genitais.
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Segundo o depoimento, o criminoso chegou a encostar e esfregar o órgão genital dele no ânus da vítima. Em outubro, outra criança, agora uma menina com paralisia cerebral leve, também amiga da filha do autor, relatou abusos. A pequena tem 7anos.
A vítima narrou que, nas diversas vezes em que a criança ia para casa do autor para brincar, ele abaixava o short e mostrava o órgão genital para ela. A menor detalhou, ainda, que ele costuma usar um short de cor azul, com um furo na frente. Por meio da abertura, ele colocava o órgão genital e mostrava para a criança.
A menina contou, também, que certa vez foi até a casa do autor à procura da amiga para brincar, ocasião em que o homem a segurou por trás, enfiou os dedos por baixo do short e calcinha dela e esfregou a mão em sua vagina.
A PCDF representou pela prisão do criminoso. O autor negou os fatos, mas durante as buscas realizadas na manha desta quinta-feira (5/11), os investigadores localizaram a vestimenta descrita pela criança.
Colaboração: Metrópoles.