Brasília UnB recruta voluntários para exames cardiorrespiratórios gratuitos

Dois projetos em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde da UnB estão à procura de voluntários para realização de exames cardiorrespiratórios gratuitos na Faculdade UnB Ceilândia (FCE). As iniciativas são voltadas a públicos específicos e envolvem testes como eletrocardiograma, espirometria e eletromiografia, além de avaliações funcionais, de circunferência e de equilíbrio. A meta é alcançar 270 voluntários em cada pesquisa.

Elaborar um protocolo de exercícios com ênfase cardiovascular e respiratória para pessoas portadoras de HIV, com insuficiência renal ou que tenham passado por transplante renal é perspectiva de um dos estudos, conduzido pela doutoranda Bruna Sousa e coordenado pela professora da FCE Vera Regina Marães.

Segundo a estudante da UnB, trata-se de um grupo com alta prevalência de comprometimentos cardiovasculares. “Estamos investigando a possibilidade de identificação precoce de acontecimentos cardiovasculares nessas populações”, aponta.

COMO PARTICIPAR – Os interessados em se voluntariar para uma das pesquisas devem entrar em contato para marcar os exames pelo telefone (61) 98245-5298 ou pelo e-mail sousabrunadasilva@gmail.com. O agendamento será feito de acordo com os dias e horários disponíveis, com prioridade para realização nos finais de semana. As avaliações ocorrerão no Laboratório de Reabilitação, no prédio da Unidade de Ensino e Pesquisa (UEP) da FCE. O recrutamento ocorrerá até dezembro de 2024.

 

Pesquisas já demonstram que a incidência de doenças do tipo em pessoas soropositivas chega a ser duas vezes maior do que naquelas não infectadas; já entre a população com doenças renais crônicas é a principal causa de óbito.

Os exercícios físicos são uma das melhores forma de prevenção às doenças cardiovasculares entre este público. Isso porque, de acordo com Bruna, oferecem “melhora na condição hemodinâmica e também contribuem para melhor respiração, força muscular e equilíbrio”.

Para elaborar um protocolo de práticas adequadas para cada paciente, a doutoranda pretende identificar, a partir dos exames, a condição física dos voluntários. “Esses exames permitem a identificação do melhor exercício físico a ser utilizado com objetivo de reabilitação cardiovascular. É possível determinar a frequência cardíaca de treinamento e risco cardiovascular”, explica.

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