Flávio Augusto de Sousa deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte em 15 de fevereiro. Dois dias depois, ele foi intubado e transferido ao Hospital de Base. Flavinho, como era conhecido pelos amigos de profissão, estava internado no Hospital de Base há mais de 10 dias. Pelas redes sociais, autoridades lamentaram a morte do policial penal. Morreu, neste domingo (28/2), o chefe de do núcleo de vigilância do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), Flávio Augusto de Sousa, 50 anos, por complicações da covid-19. Flavinho, como era conhecido pelos amigos de profissão, estava internado no Hospital de Base há mais de 10 dias. Pelas redes sociais, autoridades lamentaram a morte do agente policial de custódia da Polícia Civil. O Correio apurou que Flavinho deu entrada no Hran em 15 de fevereiro. Dois dias depois, em 17 de fevereiro, mesma data de seu aniversário, o servidor teve o quadro de saúde agravado pela doença. Ele foi intubado e transferido à unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base. O secretário de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Agnaldo Curado, emitiu nota de pesar e destacou o policial como exemplo de servidor e, acima de tudo, ser humano de alma nobre. “O agente policial de custódia foi exemplo para todos no sistema penitenciário do Distrito Federal, ao qual sempre serviu com competência, dedicação e humanidade. A perda de Flavinho é imensa devido à grande estatura que ele alcançou durante sua vida. Sempre de forma irreparável e exemplar. Lamento profundamente a morte desse nobre colega. Transmito em meu nome, em nome da família Seape nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento de tristeza e pesar”, escreveu Curado. Pelas redes sociais, o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) também lamentou a morte do policial. “Estamos muito tristes com sua partida, porem certos de que hoje ele descansa em paz junto a Deus. Nossos sentimentos a todos os familiares e amigos.”
Situação na Papuda
Na sexta-feira (26/2), a juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, determinou a suspensão das visitas de familiares e advogados, por 30 dias, à Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF 1), no Complexo Penitenciário da Papuda. Segundo a decisão, o motivo é o aumento do número de detentos infectados pela covid-19. Os benefícios externos aos presos da respectiva unidade prisional também foram suspensos. Um dia antes da decisão ser proferida, na quinta-feira (25/2), o Correio revelou que alguns blocos da PDF 1 tiveram as visitas suspensas em decorrência do alastramento da doença. Com base no documento emitido nesta quinta-feira, o atendimento aos internos lotados no Bloco D (alas A, B, C e D), G (ala A) e E (ala A) estão, preventivamente, sem data prevista para o retorno.
Colaboração: Nandinho da QNR.