Com o período de frio e seca, aumenta o risco de queimadas no DF

O sinal de alerta para incêndios florestais no período de seca no cerrado está ligado no Distrito Federal. Segundo o Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), a quantidade de área queimada quase dobrou de maio para junho deste ano, indo de 448,15 hectares para 889,2, o que resultou em alta de 98,4%. O número mais recente é 3,5% maior em comparação ao mesmo mês em 2021, quando 859 hectares foram atingidos na capital federal.

O aumento das áreas atingidas é acompanhado pelo crescimento de atendimentos dos incêndios florestais. Nos últimos dois meses, os chamados subiram 35%, foram de 383 para 520. Para reduzir essas estatísticas, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) — que administra 72 parques ecológicos e urbanos da capital federal — tem investido na construção de aceiros, áreas em que a vegetação é removida para criar uma espécie de cinturão que impede a propagação do fogo. O serviço começou na última segunda-feira, na Estação Ecológica de Águas Emendadas.

Responsável pela Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — área de 13 metros quadrados, localizada no Lago Sul — a engenheira cartógrafa Alessandra Luiza afirma que a estratégia é adotada todos os anos. Entre outras vantagens, o chão limpo facilita a passagem de caminhões pipa e equipes, caso seja necessário combater incêndios.

Outro ponto importante é a sensibilização da população para evitar tragédias com fogo. Na DF-001, Alessandra relata que algumas pessoas depositam lixo e promovem queimadas, um fator de risco para a região. “Na segunda-feira que vem, faremos o aceiro para evitar o alastramento das chamas para dentro da reserva”, adianta a engenheira e cartógrafa do IBGE.

 

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