Corpo achado em caçamba é de homem morto após convite para suruba no DF

Caso ocorreu no fim de fevereiro. Três homens e duas mulheres inventaram festa de sexo para matar vítima que tinha conseguido empréstimo.

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descobriu a identidade de um homem que foi assassinado e teve o corpo abandonado em uma caçamba de lixo no estacionamento na QNN 29, Ceilândia. A investigação aponta que Westemberg Marques da Silva morreu após ser chamado para uma suruba, armada apenas para roubar o dinheiro de um empréstimo que ele havia conseguido.

Segundo a investigação conduzida pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), o assassinato ocorreu no interior de uma residência na QNN 21, no dia 22 de fevereiro. O corpo foi achado um dia depois. O crime foi arquitetado por três homens e duas mulheres, após saberem que a vítima estava com R$ 1,2 mil – montante obtido por meio de um empréstimo, sacado pouco tempo antes do homicídio. A PCDF indiciou os cinco suspeitos.

“Uma das mulheres seduziu a vítima para que Westemberg fosse até a residência dela participar de uma festa, durante a qual rolaria sexo e drogas”, explica o delegado Thiago Peralva.

Na casa, o homem foi agredido e morto por asfixia. Os policiais civis, inclusive, encontraram fios semelhantes aos que foram utilizados para amarrar a vítima dentro do local, além do capacete de Westemberg. Havia também vestígios de sangue.

Um dia após o crime, três dos envolvidos levaram o corpo da vítima em um carrinho de supermercado até o contêiner de lixo onde o cadáver foi encontrado (foto em destaque). Câmeras de segurança flagraram a ação. As cenas mostram o momento em que um homem passa com o carrinho cheio e volta com ele vazio.

 

A vítima foi encontrada com pés e mãos amarrados e enrolada em cinco cobertores. Segundo a 19ª DP, um morador de rua foi mexer no contêiner para pegar o cobertor quando viu o corpo. A Polícia Civil foi acionada pelo vigilante da escola próximo ao local da desova.

Além de indiciar os cinco envolvidos, a polícia cumpriu três mandados de prisão preventiva. Todos os participantes do homicídio respondem pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver.

Outros dois autores, no entanto, tiveram a prisão indeferida pela Justiça, após o pedido da 19ª DP. Um deles só ficou preso por outras ocorrências que estavam em aberto.

Colaboração: Metrópoles.

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