Homem é preso por venda ilegal de medicamento abortivo no DF

Na manhã desta quarta-feira (20/3), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 14ª Delegacia de Polícia (Gama), deflagrou a segunda fase da operação Sifrá e Puá para prender um homem de 57 anos investigado pela venda ilegal de medicamento abortivo. Um dos remédios não tem registro na Anvisa e o outro é de uso restrito em ambiente hospitalar.

A venda de ambos caracteriza o crime, que tem pena de reclusão de 10 a 15 anos. Ao menos duas pessoas são investigadas por se associarem com o intuito de realizar o comércio ilegal.

De acordo com a PCDF, as investigações tiveram início após uma mulher de 31 anos engravidar, tomar abortivo e suicidar-se por não conseguir conviver com o fato de ter abortado, explicou o delegado William Ricardo.

No total, já foram cumpridos três mandados de busca e um de prisão − sendo dois mandados cumpridos nas residências dos investigados e outro em uma farmácia no Gama.

Durante as buscas, os investigadores encontraram receitas médicas de uso controlado, carimbadas por médico, mas sem o nome do paciente. Documentos semelhantes foram apreendidos em uma farmácia.

Operação

O nome da operação faz referência a duas parteiras hebreias que corajosamente desobedeceram a ordem do faraó de matar as crianças do sexo masculino no momento do parto, episódio relatado em Êxodo, cap. 01.

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