Márcia estava em restaurante, onde ingeriu bebida alcoólica, antes da colisão que tirou a vida de Lucas Ribeiro dos Reis
ATUALIZADO 11/08/2020 16:24
Envolvida no acidente que resultou na morte de Lucas Ribeiro dos Reis (foto em destaque), de 24 anos, Márcia Eli da Silva Faustino afirmou ao Metrópoles que não teve culpa do desastre. A mulher, de 55 anos, era quem conduzia o Renault Duster que colidiu com a moto de Lucas, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na madrugada de sábado (8/8).
Após o acidente que culminou na morte do jovem, Márcia foi encaminhada ao Hospital Base de Brasília (IHBB) por ter pó de vidro nos olhos. Na unidade foi comprovada a ingestão de bebida alcoólica pela condutora que, após liberação médica, acabou autuada em flagrante e levada à 11ª Delegacia de Polícia.
“Não sou bandida de alta periculosidade. Achei que isso foi desnecessário, pois vi pessoas piores com a Justiça saindo sem essa tornozeleira”, reclama Márcia.
Servidora da Secretaria de Saúde do estado de Goiás, ela não entende o porquê de ter que usar o rastreamento. “Como eu vou trabalhar com uma tornozeleira eletrônica? Eu não vou fugir para lugar nenhum, moro no [Núcleo] Bandeirante há mais de 20 anos, é minha residência fixa”, questiona.
Isso foi um acidente, não foi culpa minha. Não me sinto culpada
MARCIA ELI DA SILVA FAUSTINO, MOTORISTA DO CARRO QUE ATINGIU E MATOU LUCAS RIBEIRO DOS REIS
Além de ser monitorada, Márcia agora está impedida de frequentar bares e lugares congêneres na cidade, após decisão da Justiça, nessa segunda-feira (10/8). Foi justamente de um estabelecimento do tipo que a servidora saiu antes do acidente. “Eu estava saindo da inauguração de um restaurante, não estava bêbada, caindo. Eu estava consciente”, alega