No Lago Paranoá, 60% das ocorrências de afogamento terminam em morte

A diferença entre salvar ou não a vida de uma pessoa que está se afogando é a velocidade do resgate. Enquanto existe uma janela de até uma hora para ainda tentar uma reanimação, segundo especialistas, muitas vítimas não aguentam nem cinco minutos. No Lago Paranoá, com águas que podem chegar a 40 metros de profundidade, a rapidez é ainda mais importante.

Dados do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) mostram que, desde 2017, foram registradas 64 ocorrências de afogamento no principal espelho d’água da capital, com 38 resultando em morte. Isso significa dizer que cerca de duas em cada cinco pessoas que precisam do atendimento (59,37%) acabam falecendo.
De acordo com o chefe da Seção de Salvamento Terrestre do Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, capitão Victor Mendonça, não existe uma única explicação para que essa taxa seja tão alta, mas um conjunto de fatores. “O protocolo diz que em até uma hora pode ser possível recuperar os sinais vitais de uma pessoa vítima de afogamento, mas há casos em que cinco minutos após o fato já há o óbito”, conta.
Segundo ele, o CBMDF consegue chegar em qualquer ponto do lago em, no máximo, 10 minutos. Por esse motivo, é importante que seja comunicada a ocorrência o mais brevemente possível e a embarcação se fixe no lugar onde aconteceu o acidente

 

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